Se eu pudesse descrever em palavras o amor que sinto pela vida, eu diria, mas o que sinto está além das palavras, além das imagens, além muito além. Dentro de mim há um universo infinito, que se revela quando estou em movimento, por isso danço por isso eu atuo !
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Alexandra Castellammare

Minha mãe, meu irmão que tinha chegado do Hospital e eu. Eu estava morrendo de ciúmes.

Alexandra Castellammare

Eu ( Alexandra Castellammare )na casa da minha avó, sempre amei ir na casa dela, eu tinha quase 02 anos. Era uma casa muito simples, mas tinha tudo que eu precisava.

sábado, 13 de agosto de 2011

Cleópatra VII Thea Filopator




Cleópatra VII Thea Filopator (em grego, Κλεοπάτρα Φιλοπάτωρ, Cleopátra Philopátor; Alexandria, Janeiro de 70 a.C. ou Dezembro de 69 a.C.12 de Agosto? de 30 a.C.) foi a última rainha da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista daquele país pelo rei Alexandre III da Macedônia. Era filha de Ptolomeu XII e de Cleópatra V. O nome Cleópatra significa "glória do pai", Thea significa "deusa" e Filopator "amada por seu pai".
É uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Egito, tendo ficado conhecida somente como Cleópatra — ainda que tenham existido várias outras Cleópatras além dela e que a história quase não cita. Nunca foi a detentora única do poder em sua terra natal — de facto co-governou sempre com um homem ao seu lado: o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde) e, depois, com o seu filho. Contudo, em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, mantendo ela a autoridade de facto.
Cleópatra foi uma grande negociante, estrategista militar, falava seis idiomas e conhecia filosofia, literatura e arte gregas .


Moeda de Cleópatra VII, com a sua efígie.


Seu pai, Ptolemeu XII Neos Dionisos, era filho de Ptolemeu IX Sóter II.[2] Ptolemeu XII Neos Dionisos teve, pelo menos, seis filhos: Berenice IV e Cleópatra VI, que tomaram o controlo do Egipto durante a ausência do pai, dois filhos de nome Ptolemeu, Cleópatra VII e uma filha de nome Arsínoe.
Cleópatra VII nasceu em 69 a.C., na cidade de Alexandria, fundada por Alexandre, o Grande no delta do Nilo, e que nos séculos anteriores ao nascimento de Cristo desempenhou o papel de metrópole cultural, artística e económica do Mediterrâneo Oriental. Embora fosse egípcia por nascimento, pertencia a uma dinastia macedônica que se estabelecera no Egito em 305 a.C., quando o general macedônio Ptolomeu tomou o título de rei. Era filha do rei Ptolomeu XII Auleta e da rainha Cleópatra V; já foi suposto que a sua mãe seria uma das várias amantes do pai, e, segundo o geógrafo Estrabão, Cleópatra era filha ilegítima de Ptolomeu. Apesar da origem estrangeira da dinastia à qual pertencia, Cleópatra foi a única da sua dinastia a dominar a língua egípcia.
Sabe-se pouco sobre a infância e adolescência de Cleópatra, tendo recebido uma educação provavelmente esmerada. A lenda fez de Cleópatra uma mulher bonita e sexualmente liberta, mas as fontes antigas enfatizam a sua inteligência e diplomacia e consideram-na como uma mulher não muito bonita. Para além do egípcio, afirma-se que Cleópatra falava sete ou oito línguas, entre as quais o grego, o arameu, o etíope, a língua dos Medas, o hebraico e o latim. As fontes antigas também atribuem a Cleópatra a escrita de livros sobre pesos e medidas, cosméticos e magia.
Cleópatra foi também testemunha do reinado atribulado do pai. Ptolomeu XII, filho ilegítimo de Ptolomeu IX Latiro, era impopular entre a população de Alexandria e tinha-se mantido no poder graças ao apoio de Roma, pelo qual teve que pagar vastas somas de dinheiro, conseguidas através de pesados tributos impostos ao povo. Recebeu o epíteto de Auleta, "flautista", numa alusão ao seu gosto pela música, que parecia colocar antes das tarefas governativas. Em 58 a.C. o pai de Cleópatra refugiou-se em Roma, tendo a sua filha Berenice IV sido eleita como nova soberana, mas esta foi assassinada em 55 a.C., quando Ptolomeu XII regressou ao Egito. Outra filha de Ptolomeu XII, Cleópatra VI, desaparece em circunstâncias misteriosas, possivelmente morta por ordem de Berenice IV.


Busto de Cleópatra VII, Berlim.

Antes de falecer em 51 a.C., Ptolomeu nomeou os seus filhos, Cleópatra e Ptolomeu XIII, que deveriam reinar juntos como novos soberanos do Egito.Seguindo o costume da sua dinastia, Cleópatra casou com o irmão que teria cerca de quinze anos de idade.
Os monarcas estavam cercados por homens da corte que ambicionavam o poder e que exerciam um domínio sobre o irmão de Cleópatra: Teódoto, preceptor de Ptolomeu XIII, o eunuco Potino e o oficial do exército Aquilas.
Desde o início Cleópatra compreendeu que Roma era a nova potência do Mediterrâneo e que caso desejasse manter-se no poder deveria manter relações amigáveis com ela.
Em 49 a.C. Cleópatra fornece ao filho do triunviro Pompeu, Gneu Pompeu, sessenta barcos para se juntarem à frota que lutava contra Júlio César. Perante o comportamento da rainha, os conselheiros insinuaram que Cleópatra pretendia governar sozinha e colocaram o povo de Alexandria contra Cleópatra, que foi obrigada a fugir para o sul do Egito e depois para a Síria.


A queda de Pompeu

A rainha não se dá por vencida e consegue juntar um pequeno exército de mercenários, tendo regressado ao Egito para lutar contra o irmão. Entretanto a situação internacional altera-se quando a 9 de Agosto de 48 a.C. Pompeu é vencido por César na Batalha de Farsália, na Tessália. Após a derrota procura refúgio em Alexandria, tendo Ptolomeu XIII declarado que aceitava recebê-lo.
Contudo, o verdadeiro plano do rei consistiu em ordenar a morte de Pompeu, julgando que desta forma agradaria a César. O assassino de Pompeu, um romano ao serviço de Ptolomeu XIII, corta-lhe a cabeça, que o rei apresentou a César. No entanto, esta atitude foi um erro, dado que César ficou horrorizado com o ato bárbaro. Apesar de inimigos políticos, Pompeu tinha casado com a filha de César, que morreu dando à luz um filho. César toma Alexandria e decide resolver o conflito entre Ptolomeu XIII e Cleópatra.


O encontro com César

Afastada do palácio real, Cleópatra deseja encontrar-se com César. É então que se desenrola o famoso episódio do tapete, relatado pelas fontes antigas.
Conta Plutarco, num episódio lendário da sua biografia dos Césares, que Cleópatra marcou um encontro com Júlio César, quando este chegou ao Egito, no inverno de 48 a.C. – 49 a.C., a fim de lhe dar um presente, que consistia num tapete. Este, ao ser desenrolado, mostrou que a própria rainha estava em seu interior (Cleópatra tinha sido enrolada no tapete pelo seu servo Apolodoro).
Cleópatra teria então argumentado que tinha ficado encantada com as histórias amorosas de César, tendo ficado desejosa de o conhecer. Tornou-se, assim, sua amante, o que ajudou a estabelecer o seu poder no país.
Numa tentativa de solucionar a crise, César procurou assegurar que o testamento de Ptolomeu XII fosse respeitado e confirmou Cleópatra e Ptolomeu XIII como co-regentes do Egito. Para além disso, propôs que os irmãos mais novos de Cleópatra, Arsínoe e Ptolomeu XIV, deixassem o Egito e se tornassem soberanos de Chipre.
Contudo, Arsínoe era ambiciosa e conseguiu que o exército a declarasse rainha do Egito. Arsínoe mandou matar o oficial Aquilas que começava a fazer-lhe oposição e em breve o seu irmão Ptolomeu XIII juntou-se à sua causa. Em 47 a.C. o exército egípcio seria derrotado por César. Arsínoe foi feita prisioneira e Ptolomeu XIII afogou-se no Nilo quando tentava escapar.
Em Junho de 47 a.C. Cleópatra deu à luz Ptolomeu XV César, conhecido como "Pequeno César" (Cesarion). Embora César tenha reconhecido a paternidade da criança, a historiografia moderna coloca em causa esta paternidade.César recusou-se contudo a torná-lo seu herdeiro, honra que coube a Octaviano.
Por sugestão de César, Cleópatra passou a reinar conjuntamente com seu irmão Ptolemeu XIV.
Cleópatra casou-se com o seu irmão Ptolomeu XIV, tendo César partido para Roma. O Egito manteve-se independente, mas sob a proteção de Roma que aí deixou três legiões romanas.



sábado, 23 de julho de 2011

A Maldição da Tumba do Faraó Tutankamon.

A Cobra Real (Uraeus), representando a deusa protetora Uadjit, em cima da máscara de Tutankhamon.

A Maldição do Faraó é a crença de que qualquer pessoa que perturbe a múmia de um faraó do Egito antigo, cai por uma maldição pela qual a vítima morrerá em breve. A Maldição do Faraó é uma lenda contemporânea que surgiu no início do século XX, ninguém sabe exatamente quem é o iniciador, mas a mídia, ao mesmo tempo tornou uma lenda de renome internacional.
Havia uma crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência a aqueles que sabem ler não entrassem. Há casos ocasionais de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em Saqqara. Estas parecem ser mais dirigida para os sacerdotes ka para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora tivesse havido histórias de maldições que remontam ao século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutankhamon
A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon da XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre Lorde Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que Howard Carter encontrou na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo: "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó." 


Maldição de Tutancâmon



Máscara Real de Tutancâmon


Tutancâmon ou Tutancamon (apelidado por Rei Tut) foi um jovem faraó egípcio que faleceu aos 19 anos, vítima de problemas consanguíneos que afetaram sua estrutura óssea e tendo por principal causa de sua morte a malária, ao qual foi descoberta atualmente pelos cientistas. Segundo os egiptólogos era filho e também genro de Akhenaton e filho de Kiya, esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos com sua meia irmã que tinha 12 anos de idade, Ankhsenpaaton. O Rei Tut morreu em 1324 a.C.aos 19 anos de idade, não deixou herdeiros e seu reinado como faraó durou apenas nove anos.
Aproximadamente 1500 anos antes de Cristo, no famoso Vale dos Reis, os faraós foram sepultados com um resgate de um rei: marfim, ébano e ouro. Cada tumba foi camuflada pelas areias do árido deserto egípcio, ficando assim escodidas por muitos anos. Mas quando os arqueólogos chegaram séculos depois, encontraram apenas os ossos dos faraós. Outros estiveram no Vale dos Reis antes, os ladrões e os falsificadores de objetos.
Thomas Hoving relatou sobre esses fatos: "Existe uma cidade perto do vale dos Reis com 1000% de ladrões de tumbas antigamente e agora. E quando eles não conseguem encontrar alguma coisa, eles as falsificam e as vendem a você. E quando encontram alguma coisa fazem réplicas e as vendem. E isto tem acontecido desde que o primeiro faraó foi enterrado"

Vale dos Reis em Luxor, Egito

O Vale dos Reis, segundo os arqueólogos, ainda é o local mais rico que se conhece no planeta, no entanto, pensava-se que não havia mais nada a se procurar, mas 3000 anos depois de seu sepultamento, só um punhado de homens sabiam seu nome: Tutancâmon, que o encontraram depois de incasáveis buscas no vale dos Reis.

A descoberta da Tumba de Tutancâmon

O arqueólogo Howard Carter e seu patrocinador, o aristocrata Lord Carnarvon, foram os responsáveis por esta grande descoberta ocorrida em novembro de 1922 e a câmara funerária foi aberta de forma oficial no dia 16 de Fevereiro de 1923 diante das autoridades egípcias.
Os acadêmicos de todas as áreas achavam um tiro no escuro a expedição de Carter, segundo afirma Thomas Hoving: "Foi um tiro no escuro, era uma época que não tinha detectores de metais e nenhum sonar sostificado para pesquisar em bolsas ou buracos sob o solo ou areia. Era um tiro no escuro para todos, menos para Howard Carter".Metodicamente, Carter explorou o Vale dos Reis com cautela e se desapontou no início devido às dificuldades encontradas.
Patricia Leathamexplicou sobre o início da descoberta do tumba do Rei Tut: "Logo antes do natal de 1921, Carnavon mandou chamar Carter aqui, no castelo de Rair claire, e disse-o que não poderia mais sustentar o que aparentemente era um projeto inútil. Carter explicou que faltava pouco a fazer e implorou por mais uma temporada e Carnavon concordou. Mas Carnavon deixou absolutamente claro que seria a última temporada."

No terceiro dia após o início das escavações da nova e última temporada em busca do Rei Tut, Carter encontrou uma escada de pedra que levava a uma entrada escondida carimbada com um selo antigo, era a marca da realeza egípcia. Carnavon estava tomando chá com sua filha, Evelin Hebert, em seu castelo na Inglaterra, quando recebeu o telegrama de Carter, onde dizia ter encontrado uma tumba magnífica e com um selo ainda intacto. Enquanto Carnavon já estava a caminho do Egito, algo assustador aconteceu a Carter segundo Patricia Leatham: "Carter vivia sozinho e para lhe fazer companhia tinha comprado um canário... e logo depois de ter encontrado a tumba, foi à sua casa e encontrou com um de seus empregados que vinha correndo em sua direção com um punhado de pena amarela em suas mão dizendo: (Meu senhor! Ouvi um barulho, e quando vi uma naja estava comendo o canário, isso é um mal presságio, isso é azar!). Carter disse: (Não seja tolo, apenas assegure que a naja não esteja mais dentro da casa)"

A primeira entrada na tumba depois de 3 milênios

No dia 26 de novembro de 1922, Carter encontrou uma segunda entrada que levava a uma outra sala. Nesta sala havia marcas que evidenciavam tentativas de arrombamentos por ladrões; dois bandos de ladrões já teria entrado lá. Existem vestígios de que um dos dois bandos foi apanhado, e foram pegos no ato e tiveram suas cabeças cortadas.. Nesta primeira entrada estavam presentes Lorde Carnavon, sua filha, Evilen Hebert, Carter e seu assistente. A sala toda brilhou e tudo que brilhava era ouro, Carter petrificado tinha absoluta certeza que tinha encontrado a tumba do Rei Tut. Nunca houve um faraó encontrado em perfeitas condições como Tutancâmon, é a maior descoberta da história, segundo Thomas Hovin. Carter disse que eles deram uma olhada e depois saíram, mas as evidências sujerem que eles só não olharam. Hovin deu sua opinião: "A licença que Carnavon e Carter tinham, não davam direito pra eles entrarem em tumbas encontradas sem a presença de uma autoridade de antiguidade de uma organização egípcia. Eles nunca afirmaram que tinham entrado e sim esperaram e ficaram la dentro vendo coisas maravilhosas e selaram o buraco que fizeram na parede e esperaram 3 dias até um responsável do Cairo chegar e ir com eles. O que você teria feito depois de dez anos à procura com enormes dificuldades? Eles fizeram o que eu e você teríamos feito, eles entraram e passaram a noite toda lá dentro." Os aterfatos achados dentro da tumba somaram mais de cinco mil peças preciosas de incalculável valor.



A primeira morte atribuida à maldição


Carnavon, o financiador da expedição, tinha vindo no início ao Egito por causa de sua saúde, essa decisão na verdade foi fatal. Na primavera de 1923, Lorde Carnavon se cortou acidentalmente com uma navalha quando fazia barba. O corte foi acima de uma picada de mosquito que levara dias antes, quando ainda estava na expedição. O ferimento não sarava e dias depois em uma viagem para o Cairo, Carnavon foi devastado pela febre. Seu secretário enviou as más notíticas a Howard Carter dizendo que a picada de mosquito que Carnavon levara tinha infeccionado. Na verdade o quadro de Carnavon era irreversível e ele faleceu.
Depoimento de sua neta, Patricia Leatham: "No momento em que ele morreu, toda a luz do Cairo se apagou, e naquela época, todos os serviços públicos do Cairo eram administrados pelo exército britânico e não havia meios deles religaram a energia e não encontraram motivos para a energia ter acabado. Vinte minutos depois a energia foi restaurada. A pequena fox terrier de Carnavon, Suzie, estava dormindo em sua cesta no quarto de sua governanta, no castelo de Carnavon na Inglaterra. E no mesmo momento em que Carnavon morreu, Suzie sentou em sua cesta, uivou e morreu".


Morte de Charriel Manson (estudante de história da arte)

 

Aspergillus Niger - Principal causador da morte de Charriel.
Charriel e seu marido, Garry Manson, foram a uma excursão ao Egito, Charriel tocou a tinta das paredes da tumba de Tut. Ela não imaginava que este toque seria a causa de sua morte dias depois. Três semanas depois os Mansons se encontravam na Pensilvânia, Estados Unidos. Charriel se sentiu mal e teve que se hospitalizar. Seus pulmões estavam compremetidos e os médicos desconfiaram que os sintomas da Doença de Hodgkin haviam reaparecido novamente. Cerca de dois dias depois os médicos eliminaram essa possibilidade, passando a desconfiar que seus problemas era um outro problema nos pulmões. 
Os médicos não conseguiuram descobrir, porque o quadro de Charriel piorava muito rápido e então os médicos resolveram fazer uma biópsia dos pulmões. A partir da secreção dos pulmões da vítima, foi detectado o fungo causador de sua morte, o Aspergillus Niger.
Esporos microscópicos do fungo são facilmente inaláveis, corpos saudáveis resistem a eles, mas o sistema imunológico de Charriel estava debilitado devido sua batalha contra a Doença de Hodgkin. Os esporos invadiram uma célula indefesa atrás da outra, causando destruição em seu caminho. Dez dias depois de Charriel ter dado entrada no hospital, seus pulmões falharam, ela tinha 38 anos de idade quando faleceu.
Um professor de egiptologia da universidade da Pensilvânia, David Silverman, traduziu muitas das maldições dos faraós. Um delas de 4 mil anos atras, a Maldição de Rezi. Segundo Silverman, a maldição de Rezi era uma interdição a qualquer um que entrasse na tumba e que tivesse comido algum alimento proibido, como carne de porco ou peixe, algo impuro, ou algo impuro ligado a sua alma, como cometer um ato de impureza sexual e neste caso adultério. Ou até mesmo uma pessoa que fazia amor com muitas mulheres; essa pessoa era punida na vida atual ou pós vida. Assim ele seria julgado perante o grande deus.

A investigação de David Silverman

Silverman conseguiu separar o fungo que estava hospedado no pulmão de Charriel. Silverman também sabia de sua viagem ao Egito. Logo o que ele tinha de descobrir era se este fungo estaria presente nas tumbas que ela tinha visitado com seu marido. "Eles estavam achando que a morte de Charriel tinha ligação com a maldição. Era muito importante pra nós se algo assim já havia ocorrido antes no Egito." (David Silverman)
Para surpresa de Silverman, já havia acontecido fatos muito parecidos com os de Charriel no Egito. Em 1923 dois homens morreram de morte súbita ao entrarem na tumba do Rei tut, o que os médicos anunciaram na época para justificar as duas mortes foi uma terrível febre, já os jornais publicaram como: "A Maldição de Tuntancâmon". Aconteceu que, mais duas mortes súbitas se sucederam às duas primeiras; um ajudante de Howard Carter, que o ajudou a entrar na tumba e um outro ajudante que ajudou a tirar o conteúdo do rei foram as próximas vítimas. O Verdadeiro assassino espreito encontrava-se oculto nas próprias paredes da tumba, mas para muitos parecia apenas uma parede descascada, com tintas azuis e vermelhas. As paredes estavam cobertas por um afloramento de fungos marrons, que foram introduzidos pela tinta ou pelo gesso. Os fungos se alimentaram da umidade da tinta e do gesso logo após a câmara ter sido lacradas pelos antigos egípcios. O fungo era o Aspergillus Niger, que na tumba cálida e úmida, prosperou e viveu durante 3 mil anos na tumba em companhia de Tut. Charrie foi uma ótima hospedeira para o fungo Aspergillus Niger, pois havia chegado ao Egito depois de um tratamento de um câncer e seu sistema imunológico estava debilitado.
Conclusão de David Silverman: "Acho que ligando o nosso caso atual das visitas às tumbas, foi fácil estabelecer uma ligação direta no que pode ter acontecido aos arqueólogos que visitaram a tumba há tempos. Estou muito certo que pelo ao menos em alguns destes casos antigos, o fungo Aspergillus Ninger pode ter desempenhado esse papel."

Depoimento de Garry Manson (marido da vítima)

"Todos que nos conheciam sabiam que íamos para lá. Estávamos descendo até as tumbas e olhando para pinturas azuis-escuro e vermelha. Ela se inclinou para frente e estava olhando uma pintura muito de perto e ergueu a mão até a pintura e tocou-a. Esfregou o dedo na tinta e o guia viu e gritou com ela. Ela respondeu ao guia que o professor dela disse que se ela entrasse na tumba era pra colocar a mão, pois não teria outra oportunidade. Três semana após da volta do Egito, ela começou a ter uma leve tosse que foi piorando, até que ela ficou tossindo maior parte do tempo. Ela já havia sofrido tratamento de quimioterapia e tratamento com radiação e praticamente tudo que é submetido para o tratamento do câncer. Ela não queria voltar ao médico depois disso, mas finalmente ela teve que ir."

Depoimento de Jeffrey Jahre

Jahre era médico particular da vítima desde seu tratamento da doença de hodgkin que Charriel estava sofrendo. "Conheci a Sra Manson quando ela já era paciente do tratamento intensivo e naquela época sua situação já era crítica. Ela começou a perder peso, sentir fraqueza e faltava-lhe fôlego. Quando ela se apresentou no hospital já havia sinal dos sintomas presentes."











Mumificação no Egito