Se eu pudesse descrever em palavras o amor que sinto pela vida, eu diria, mas o que sinto está além das palavras, além das imagens, além muito além. Dentro de mim há um universo infinito, que se revela quando estou em movimento, por isso danço por isso eu atuo !
Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dança Flamenca


::: A IDADE DAS TREVAS NA ANDALUZIA E OS MOUROS

Após a queda do Império Romano, a Andaluzia foi devastada por sucessivas ondas de tribos bárbaras vindas do norte da Europa, predominando a tribo dos Visigodos. 
Este povo guerreiro reinou caoticamente na península por quase dois séculos, deixando a Espanha aberta ao ataque dos mouros - guerreiros islâmicos da Arábia e norte da África -no ano de 711, e que chamaram a região de Al-Andalus porque associaram-na aos Vandalos, uma das tribos bárbaras que séculos atrás vieram do norte da África através do Estreito de Gibraltar.
Os mouros fizeram da região sua localidade por mais de oito séculos e marcaram a região permanentemente com sua herança cultural que ainda é bem visível em monumentos como a Mesquita de Córdoba e o Palácio de Alhambra em Granada.
Por volta do século XIII, a Reconquista Cristã chega à Andaluzia, apoderando-se das cidades de Córdoba e Sevilha. 






Ao final do século XV, os monarcas católicos, Isabel de Castela e Ferdinando de Aragón tomaram as últimas fortalezas mouras, Granada e o Palácio de Alhambra. 
A Andaluzia sob as ordens cristãs, foi o ponto de partida para a descoberta da América, e Sevilha -após o alto Guadalquivir ter sido aterrado, sendo impossível navegar até Córdoba - tornou-se o principal porto de importações de ouro do novo mundo durante os séculos XVI e XVII. 
Muito da riqueza vinda da América foi investida em guerras pela monarquia espanhola dos Hapsburgos contra os países luteranos do norte da Europa e os turcos otomanos no Mediterrâneo, sendo assim, o fluxo de riquezas decaiu muito e, consequentemente, a Espanha e Andaluzia sofreram um declínio econômico. 
A região sofreu a devastação da Guerra de Sucessão Espanhola no início do século XVIII e, cem anos mais tarde, a invasão napoleônica, provocou a Guerra de Independência. A economia da Andaluzia sofreu diretamente com os movimentos de independência no sul da América durante todo o resto do século XIX. 

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